quinta-feira, 31 de maio de 2012

A mídia na semana de 29/05/2012

Confira as notícias que foram destaque na última semana com os comentários de nosso apresentador Alberto Dines!


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Observatório entrevista psicanalista Chaim Katz

O debate do Observatório de amanhã se inspira na entrevista de Xuxa Meneghel ao Fantástico para perguntar: a mídia deve ser um espaço de desabafo para celebridades? Em que circunstância esse tipo de entrevista ou cobertura é válido?
Além dos convidados para estúdio de amanhã, o programa foi atrás da opinião de outros especialistas. Veja abaixo o depoimento de Chaim Katz sobre o assunto. 
Para o psicanalista esses momentos são importantes pois a celebridade deixa de atuar para cumprir um papel que acredita ser verdadeiro. E você, o que acha?



Confira a íntegra da entrevista de Hildegard Angel ao Obstv

Confira nos vídeos abaixo a entrevista completa de Hildegard Angel ao Observatório da Imprensa.
Jornalista, filha da estilista Zuzu Angel e irmã do ativista morto pela ditadura Stuart Angel, ela comenta  sobre a Comissão da Verdade e conta de suas experiências durante a ditadura brasileira. 
Confira esse depoimento emocionado de uma das vítimas que se orgulha de nunca ter se calado e de batalhar sempre pela memória de seus parentes.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Benefícios ou malefícios: A Mídia deve servir como meio de desabafo de celebridades?

Pauta do Observatório da Imprensa da próxima semana, dia 29/05, está definido. Confira detalhes no texto abaixo:

O Observatório da Imprensa da próxima terça-feira vai analisar a repercussão da entrevista da apresentadora Xuxa ao quadro “O que vi da vida” do Fantástico, em que surpreendeu a opinião pública ao declarar que foi vítima de abuso sexual durante a infância e a adolescência. A exposição de um fato tão traumático gerou reações imediatas, tanto solidárias quanto críticas.

Nosso programa vai debater a importância de celebridades exporem questões delicadas de suas vidas pessoais nos meios de comunicação. Trata-se de uma contribuição à sociedade, fazendo com que a mídia aborde o tema e informe a população? Ou o fato pode gerar uma onda de sensacionalismo?


A mídia na semana de 22/05/2012

A entrevista de Xuxa, o SMS de Vaccarezza, a Comissão da Verdade.
Confira as notícias de destaque nessa semana, comentadas por Alberto Dines.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Imprensa 1x CPMI zero

Confira abaixo o artigo de Alberto Dines sobre o caso Cachoeira, a filmagem do SMS de Vaccarezza, a autorregulação e o papel da mídia na busca pela informação.




Imprensa 1 x CPMI zero.


Alberto Dines


Enquanto a CPMI do caso Cachoeira é desviada do seu foco e atropelada pelo revanchismo do senador Fernando Collor de Melo contra a imprensa que o derrubou, um repórter-cinegrafista do SBT escancarou com a sua câmera a armação de uma formidável pizza para blindar o governador Rio, Sérgio Cabral, e, em seguida, os seus colegas Marconi Perillo (PSDB) de Goiás e Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal.


E agora, o que dirão os corifeus antimídia? Houve violação da intimidade do deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), foi quebrado o sigilo da correspondência, praticou-se o denuncismo marrom? O cinegrafista do SBT não forçou a entrada no recinto, olhou em volta e registrou a informação que lhe parecia relevante. Merece ganhar um prêmio de jornalismo televisivo. E um substancial aumento no salário.


O deputado Vaccarezza cometeu um triplo atentado: ao decoro parlamentar, ao idioma e, o mais grave, à busca da verdade (ver aqui o flagrante do SBT). Sofrerá alguma punição ou advertência? Avacalhou uma instituição republicana, colocou-se ao lado da corrupção (no caso das investigações sobre a empreiteira Delta) e, para salvar as aparências, pedirá para deixar a CPMI por força dos inúmeros compromissos como representante do povo. Seus pares o perdoarão.


Se o trabalho dos jornalistas tiver que passar pelo crivo dos políticos não teremos mais repórteres atuando livremente. E os Vaccarezza continuarão no ramo das blindagens.


Censura togada


É despropositada a tentativa de levar o jornalista Policarpo Jr., da Veja, para depor na CPMI, porque aparece em ligações telefônicas acertando com Carlos Cachoeira a publicação das matérias sopradas pelo contraventor. O jornalista infringiu normas deontológicas, o teor das conversas configura uma convivência e camaradagem impróprias, mas não há crime.


Já os jornalistas da News Corporation de Rupert Murdoch chamados a depor no Inquérito Leveson estavam indiciados pela polícia – e alguns com passagens pelo xilindró. Trata-se de uma diferença que precisa ser estabelecida, sobretudo em momentos de exacerbação partidária, quando neófitos em matéria de observação da mídia avançam o sinal sem importar-se com as consequências de submeter a imprensa ao furor vindicativo de políticos.


A brilhante argumentação do presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo, na edição televisiva deste Observatório (15/5/2012) deve ser examinada com atenção (ver “A gênese de uma aberração”). Convocar jornalistas para depor em CPIs é uma exorbitância que põe em risco a nossa fragilíssima liberdade de expressão. Não esqueçamos que hoje os mais frequentes e mais poderosos censores são os magistrados acusados de vender sentenças ou favorecer políticos. Se o Legislativo associa-se à caça aos jornalistas, nosso jornalismo está ferrado.


Acusações sem provas


É preciso reconhecer que os desempenhos recentes da revista Veja são desabonadores. Altamente desabonadores. Mesmo quando as denúncias têm consistência e produzem consequências, a postura e a linguagem da revista estão longe do que seria recomendável numa publicação qualificada.
A Folha de S.Paulo deu um piparote e derrubou Antonio Palocci sem perder a compostura. Este é o paradigma do jornalismo cirúrgico: investigar muito antes de publicar. E quando publicar uma infração não é preciso se igualar aos infratores.


Quando Veja derrubou Fernando Collor de Melo com apenas uma matéria de capa (em maio de 1992; em julho seguinte, a IstoÉ jogou a pá de cal), o ressentimento contra o caçador de marajás era tão grande que nenhum jornalista, crítico ou político teve a coragem de questionar os procedimentos relacionados com a entrevista do irmão, Pedro Collor. Temeridade sob o ponto de vista jurídico e irresponsabilidade sob o ponto de vista editorial. [Este observador comentou o assunto na coluna que então mantinha na revista Imprensa.]


O delirante irmão não apresentou provas, nem a revista deu-se ao trabalho de buscá-las. Mandou brasa. Valia tudo com o respaldo popular. Felizmente Veja acertou. E se não tivesse acertado?
Vinte anos depois da imprudente façanha, o semanário parece acostumado com a linguagem desabrida e as acusações sem provas. Esqueceu que o aval para investir contra um presidente doido e trapaceiro não valia para sempre.


Quem guarda?


Este desdobramento jornalístico do Escândalo Cachoeira comprova a urgência para a adoção de uma série de medidas autorreguladoras nos moldes do que está sendo discutido neste momento na Inglaterra no Inquérito Leveson, que investiga os crimes cometidos pela quadrilha Murdoch.
A implementação e fiscalização dos códigos de conduta não podem ficar restritas à esfera empresarial e seus inevitáveis conflitos de interesse. Jornalistas não podem ficar alheios, são os operadores da deontologia, carregam o ônus de avaliar cada palavra, ideia ou matéria que produzem.
A autorregulação da imprensa faz parte do contrato social. Ou como disse lorde Justice Leveson em 14/11/2011, na primeira audiência pública da sua comissão:


“A imprensa oferece um meio essencial para fiscalizar todos os aspectos da vida pública. Essa é a razão pela qual qualquer fracasso da mídia nos afeta tão profundamente. No coração desse inquérito, portanto, pode-se ler uma única pergunta: ‘Quem guarda os guardiões da liberdade de manifestação?’”




segunda-feira, 21 de maio de 2012

Convidados Obstv 22.05

Amanhã é dia de Observatório da Imprensa. O programa debaterá a repressão na época da Ditadura Militar tendo como base o livro "Memórias de uma guerra suja", dos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros. Aliás, ambos fazem parte do time de convidados especialista para debater o tema em nossos estúdios. O primeiro participará ao vivo de Brasília, enquanto Medeiros acompanha nosso apresentador Alberto Dines no Rio de Janeiro.

Concorra a um exemplar de "Memórias de uma guerra suja" clicando na imagem


Para completar, de São Paulo teremos a opinião de Rose Nogueira, também Jornalista e presidente do Tortura Nunca Mais, grupo formado inicialmente por ex-presos políticos.

Rose Nogueira

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Promoção livro "Memórias de uma guerra suja"

O Observatório da próxima terça-feira aproveita o momento em que a Comissão da Verdade começa a atuar para debater o livro “Memórias de uma guerra suja", dos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros.
Aproveitando o compromisso assumido do programa de propagar a verdade, estaremos oferecendo um exemplar do livro, cedido pelos autores.
Para concorrer, basta enviar seu comentário ou pergunta sobre a pauta do próximo programa. A equipe do Observatório irá votar na pergunta mais criativa para receber o prêmio. 
Os comentários também podem ser lidos ao vivo no programa da próxima terça-feira. Por isso não deixe de assistir !

Não esqueça de deixar seu Twitter para entrarmos em contato com você!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

"Memórias de uma guerra suja" - Obstv 22.05

A pauta do Observatório da Imprensa da próxima semana já está definida: falaremos sobre o livro "Memórias de uma guerra suja". Confira abaixo detalhes.

No momento em que a Comissão da verdade começa a investigar as lacunas deixadas pela repressão durante a ditadura militar, o Observatório da Imprensa vai falar sobre o livro “Memórias de uma guerra suja”, escrito pelos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros. O livro traz relatos do ex-delegado do DOPS, Cláudio Guerra, sobre alguns dos acontecimentos mais marcantes das décadas de 70 e 80 como as bombas do Riocentro, o assassinato do jornalista Alexandre Von Baumgarten, a morte do delegado Sérgio Fleury, e o extermínio de presos políticos. Um trabalho jornalístico relevante e um documento que poderá servir de combustível para a Comissão da Verdade.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A mídia na semana

Obama, Comissão da Verdade e o assassinato de jornalistas no México, em meio a guerra do tráfico.
Confira as notícias de destaque dessa semana, comentadas pelo jornalista Alberto Dines.


terça-feira, 15 de maio de 2012

Confira os convidados do programa de hoje

O Observatório de hoje se inspira nos múltiplos debates em torno do caso Cachoeira para discutir o jornalismo fiteiro e a necessidade de uma autorregulação na mídia brasileira.
Convidamos para o programa três jornalistas de calibre. Confira os nomes:


Maurício Azêdo-  Iniciou sua trajetória em jornais comunistas. Foi repórter, redator, cronista e editor em publicações como Jornal do Commercio, Diário Carioca, Jornal do Brasil, Jornal dos Sports, Última Hora, Realidade, Placar, Manchete, Fatos & Fotos, O Dia, O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo. Foi também colaborador de jornais alternativos de resistência à ditadura militar, como Folha da Semana, Opinião e Movimento. Em 2004, elegeu-se presidente da Associação Brasileira de Imprensa.






Venicio Lima jornalista, sociólogo, mestre, doutor e pós-doutor pela Universidade de Illinois; pós-doutor pela Universidade de Miami; professor-titular de Ciência Política e Comunicação aposentado da Universidade de Brasília; fundador e primeiro coordenador do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da UnB.




Maria Cristina Fernandes- Editora de Política e colunista do Valor Econômico desde a fundação do jornal em maio de 2000.
Integrou a equipe que fundou a revista "Época", publicação da qual foi repórter especial. Foi editora de Política da "Gazeta Mercantil", subeditora da revista "Veja" e repórter do "Jornal do Comércio".
É formada em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco e em História pela Universidade Federal de Pernambuco. É mestre em Política Comparada pela Universidade de Paris I e em Política Latino-Americana pela Universidade de Londres.


Quer deixar uma pergunta para algum dos convidados? Deixe aqui seu comentário e participe do debate.




sexta-feira, 11 de maio de 2012

Alberto Dines te convida para o Obstv de 15.05

Confira aqui com exclusividade os primeiros comentários de Alberto Dines sobre o OBSTV da semana que vem, sobre `Jornalismo Fiteiro`. 

A mídia na semana

Crimes da ditadura, CPI do Cachoeira e as fotos de Carolina Dickman. 
Confira o que foi destaque na mídia nessa semana, com os comentários de Alberto Dines.



quarta-feira, 9 de maio de 2012

Artigo Alberto Dines - "Fontes corruptas são corruptoras; submeter-se a governos é aceitar suborno"

Leia último artigo de Alberto Dines sobre o 'Caso Cahoeira', entenda um pouco mais da relação inescrupulosa entre alguns jornalísticas antiéticos com fonte corruptas portadoras de informações privilegiadas e muito mais.


Artigo!

Capa da Carta Capita sobre o escândalo envolvendo Carlos Cachoeira

Esse será o tema do próximo Observatório da Imprensa, no dia 15/05: jornalistas que se corrompem em busca de uma notícia bombástica. Confira abaixo detalhes da pauta:

A mídia sempre foi uma entusiasmada parceira e beneficiária dos arapongas (públicos ou privados) produtores de fitas, vídeos e dossiês secretos. O Observatório da Imprensa da próxima terça-feira, 15 de maio, vai debater a promiscuidade entre jornalistas, corruptos e corruptores.
O Caso Cachoeira é mais um que teve como combustível gravações de telefonemas comprometedores entre seus implicados. Desta vez, as gravações partiram da Polícia Federal, mas nem sempre a fonte é tão confiável.
Há mais de uma década, o Observatório usa a expressão “jornalismo fiteiro”, inspirado nessa dobradinha em que a fonte oferece bombásticas revelações desde que o jornalista privilegiado garanta não apenas o seu anonimato, mas também uma cortina de fumaça sobre os procedimentos que envolveram o vazamento das denúncias.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Entrevista com historiador Carlos Fico

O acesso aos arquivos da ditadura está no cerne da questão da Lei de Acesso à Informação.
Confira no vídeo abaixo uma entrevista com Carlos Fico. O historiador explica a razão pela qual a ditadura no Brasil, apesar de amplamente documentada, nunca ter sido propriamente revelada.



segunda-feira, 7 de maio de 2012

Convidados e entrevistados para o Observatório de 08.05

O Observatório da Imprensa de amanhã debate, a partir das 22h, a Lei de Acesso à Imprensa (veja aqui detalhes da pauta). Por ora, temos três convidados confirmados. Em São Paulo estará a advogada Paula Martins, do Artigo 19.
Já em Brasília, teremos outros dois: Fernando Rodrigues (foto), repórter e colunista da Folha de S. Paulo, e Jorge Hage, Ministro-chefe da Controladoria-Geral da União.



Já temos também, até o momento, sonoras gravadas com Gil Castello Branco, economista, fundador e Secretário Geral do Contas Abertas; Chico Otávio, repórter de O Globo; Carlos Fico, professor do Instituto de História da UFRJ; e Roberto Da Matta, professor da PUC/RJ.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Vencedor promoção "Filho Teu Não Foge À Luta"

Encerramos a Promoção “Filho Teu Não Foge À Luta”, livro sobre os lutadores brasileiros de MMA, escrito pelo jornalista Fellipe Awi. E hoje divulgamos o vencedor: é Sidnei Moura (@sidneimoura), morador de São Carlos-SP!
Confira abaixo o comentário campeão:
“É notório o crescimento da modalidade esportiva do MMA que popularizou-se no país através da participação de esportistas brasileiros e coberturas de emissoras de TV e outras modalidades da imprensa do maior evento desta modalidade esportiva, o UFC.
Ao dar visibilidade a esta nova modalidade a imprensa provoca no mínimo 3 discussões a respeito: a visibilidade do esporte, o estímulo a aspirantes e a polêmica em torno da excessiva violência praticada nos octógonos.
Enquanto quarto poder, a imprensa populariza a modalidade mostrando a outras pessoas a competitividade e as oportunidades de negócio e renda oferecidos provocando uma polêmica discussão principalmente entre as famílias - o que talvez seja o fator mais complicado de toda essa história. No entanto, com o tempo a imprensa será responsável em moldar a opinião e formar novos pontos de vista sobre o tema, e nesse aspecto a imprensa é comprovadamente eficaz.”


Sidnei, entre em contato conosco pelo Twitter, mandando via DM endereço completo para que possa receber em casa sua edição do livro.
Parabéns!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Observatório debate a lei de acesso à informação

A Lei de Acesso à Informação, que tem como objetivo proporcionar a qualquer cidadão o direito de
requerer informações do poder público, entra em vigor no próximo dia 16 de maio.
A lei fixa regras, prazos e instrumentos de fiscalização para garantir o direito de acesso à
informação, mas a pergunta é: o país está pronto para fazer esta lei valer ou ela está fadada a não sair do papel?

Dilma Roussef após sancionar lei de acesso à informação.

Em um país com tantos casos de corrupção, essa transparência seria bastante saudável, mas
jornalistas, que vivem em busca de dados governamentais, sabem o quanto é difícil conseguir
informações dos Poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário – seja nas esferas federal, estadual,
distrital ou municipal. Além disso, há a polêmica das informações consideradas sigilosas.
O Observatório da Imprensa da próxima terça-feira vai abordar o tema e debater a eficácia da lei.