sexta-feira, 29 de junho de 2012

Obstv discute repercusão da mídia brasileira sobre o impeachment no Paraguai

A próxima edição do Observatório da Imprensa vai debater o impeachment sofrido pelo presidente paraguaio Fernando Lugo (foto) e o posicionamento da mídia brasileira no caso.
A reação de nossa grande imprensa foi rápida. No sábado a cobertura já era consistente, mas ao lado dela apareceram editoriais resignados com a destituição votada pelo Congresso do país vizinho. O Congresso paraguaio fez um justiçamento sumário e a imprensa do poderoso vizinho não protestou.
Não seria o caso da nossa, mais tradicional e comprometida com valores democráticos, questionar ao menos a rapidez do processo? Para cobrarmos o respeito às regras do jogo democrático aqui, também não temos que chiar quando essas regras são quebradas em outros países?


quarta-feira, 27 de junho de 2012

A mídia na semana de 26/06/2012

Confira as notícias que foram destaque durante a semana, comentadas e criticadas por Alberto Dines.
A atitude tomada pela imprensa nacional no processo de impeachment de Fernando Lugo e os relatos publicados pelo Globo sobre a "Casa da Morte", em Petrópolis, foram os destaques no último programa.


segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sérgio Besserman e os benefícios da RIO+20

Sérgio Besserman é um de nossos convidados para o programa de amanhã, que fará um balanço geral da Rio+20. 
Confira no vídeo o depoimento do economista que acredita que a conferência pode trazer vários benefícios para a cidade do Rio de Janeiro.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Obstv faz balanço da Rio+20

Rio+20 continua em pauta no Observatório da Imprensa. Na próxima terça-feira, o programa faz uma análise da cobertura da imprensa na Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável Rio+20. Participam do programa Sérgio Besserman (foto), que atualmente ocupa a presidência da Câmara Técnica de Desenvolvimento Sustentável e de Governança Metropolitana da cidade do Rio de Janeiro, e Sérgio Abranches, PhD, sociólogo, cientista político e analista político.


segunda-feira, 18 de junho de 2012

Coluna de André Trigueiro sobre a Rio+20

O Observatório da Imprensa de amanhã segue comentando a Rio+20 em mais um programa dedicado ao tema meio ambiente e mídia. Aliás, nosso convidado, o jornalista André Trigueiro, está com uma coluna no site G1, atualizando informações sobre a cúpula.
André Trigueiro com Minc

Confira aqui!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Obstv segue debatendo Rio+20

O Observatório da Imprensa entra no clima da Rio+20 e dedica mais um programa ao tema meio ambiente e mídia. Desta vez, o entrevistado de Alberto Dines é o jornalista André Trigueiro (foto).


Pós-graduado em Gestão Ambiental, Trigueiro é professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC/RJ, além de autor de diversos livros sobre o tema.
No bate-papo com Dines, o jornalista destaca as ações da sociedade civil como uma forma de preservar o planeta. Também discute o papel da imprensa como colaboradora deste processo.
“Nós somos reféns do factual e precisamos de um evento, de um vazamento de óleo, de uma queimada, para discutir o tema meio ambiente”, diz o editor-chefe do programa Cidades e Soluções, da GloboNews, e desde abril de 2012 repórter especial do JN para temas relacionados ao meio ambiente.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Recordar é viver-Ivan Lessa

Assista à entrevista do jornalista Ivan Lessa, falecido em 8 de junho de 2012, concedida a Alberto Dines, em julho de 2001, em Londres.Autoexilado desde 1978, Ivan falou do tempo em que viveu no Brasil e acompanhou de perto os acontecimentos da época. O programa conta com os depoimentos de Millôr Fernandes, Reinaldo e Jaguar.



quarta-feira, 6 de junho de 2012

RIO+20 em pauta no próximo Obstv

O Observatório da Imprensa da próxima terça-feira, dia 12 de junho, apresentará uma entrevista especial com Washington Novaes (foto), um dos maiores nomes do jornalismo ambiental no País. Colunista dos jornais O Estado de S.Paulo e O Popular, também é consultor de jornalismo da TV Cultura, documentarista e produtor independente de televisão. Em 50 anos de carreira, notabilizou-se pelo aprofundamento em questões relacionadas ao meio ambiente.


Na conversa com Alberto Dines, Washington fala sobre o crescimento das cidades, o desafio da sustentabilidade, o papel da imprensa e as expectativas para a RIO+20, que terá início no dia seguinte à exibição do programa.

Frases de Washington Novaes:

“Eu acho que os meios de comunicação, durante muito tempo, viram as questões sobre o meio ambiente como coisa de hippies ou de profetas do apocalipse. Hoje, se tem a consciência de que é quase impossível discutir qualquer tema sem levar o meio ambiente em conta, porque tudo o que o ser humano faz causa algum impacto sobre o meio ambiente. O problema é que isso atinge interesses poderosos e a mídia fica com medo de ferir esses interesses. Então tudo isso se torna bastante complicado.”

“A comunicação tem que dar uma sequência no debate sobre o meio ambiente e não ficar cobrindo apenas fatos episódicos. Não pode ser assim.”

“Em meio a uma enorme quantidade de informações, nós precisamos estar conscientes de que, como diz um antropólogo basco, as grandes cidades começam por nos roubar o essencial, que é a visão de nossa própria sombra e o ruído de nossos próprios passos.”

terça-feira, 5 de junho de 2012

Vencedor do livro "Memórias de uma guerra suja"

No programa de hoje exibiremos uma entrevista exclusiva de Alberto Dines com o ex-delegado do DOPS Cláudio Guerra, gravada em Vitória na última semana.
A inspiração veio após o apresentador devorar "numa madrugada, sem interrupção" o livro "Memórias de uma guerra suja", tema de nosso debate no último 22 de maio.

Aproveitamos a oportunidade para divulgar que a Maianna Fernandes, de João Pessoa, vai ter a chance de devorar o livro também. Para participar de uma promoção de nosso blog ela enviou seu cometário e foi eleita pela produção do programa para ganhar um exemplar autografado do "Memórias de uma guerra suja".
Dá uma conferida na pergunta e aproveita para lembrar do último programa, porque hoje à noite tem mais memórias.

Com um livro repleto de depoimentos de crimes cometidos pelo ex-delegado, indago se tais informações foram realmente averiguada pelos jornalistas. Questiono ainda se tais declarações servem como provas jurídicas contra o delegado e os envolvidos nos crimes, e quais foram os reais motivos que levaram o ex-delegado a "desenterrar" tais histórias, já que obviamente não deve ter sido movido pela "necessidade imperiosa de 'revelá-la' [a verdade] em sua plenitude, sem ocultamento" - assim como são os fins da Comissão da Verdade.

Maianna Fernandes
João Pessoa - Paraíba


segunda-feira, 4 de junho de 2012

Fotos da conversa entre Dines e Guerra


Confira abaixo em primeira mão duas fotos exclusivas da conversa que nosso apresentador Alberto Dines teve com o ex-delegado do Dops, Cláudio Guerra, em Vitória, no Espírito Santo, e que vai ao ar amanhã, a partir das 22h, na TV Brasil.


Observatório entrevista ex-delegado do DOPS, Cláudio Guerra.

Amanhã tem Observatório da Imprensa especial!

No programa desta terça-feira, Alberto Dines foi a Vitória, no Espírito Santo, para conversar com o ex-delegado do Dops Cláudio Guerra.
Esta entrevista dá continuidade ao programa do dia 22 de maio, onde tivemos a presença dos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, autores do livro “Memórias de uma guerra suja”, onde Cláudio Guerra relata os assassinatos e torturas ocorridos durante a ditadura militar.
Não deixe de conferir!


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Alberto Dines comenta "Veja"

Leia abaixo a íntegra do último artigo de Alberto Dines ao site do Observatório da Imprensa:

Veja continua em cartaz. E também o seu Manual de Estilo. A matéria da edição 2271 (data de capa 30/5, pág. 62), em que revela uma suposta chantagem do ex-presidente Lula da Silva sobre o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, para adiar o julgamento do mensalão, é um clássico do seu repertório de denúncias.
Um repórter ou analista político da escola tradicional, pré-Facebook, teria eliminado os dois enormes parágrafos iniciais e começado no terceiro. Resultaria mais impactante. E veraz.
O enorme “nariz de cera”, além de antiquado, revela uma disposição panfletária que só os leitores muito desligados não identificarão como tentativa de indução. Aliás, desnecessária: o teor da versão do ministro Gilmar Mendes sobre o seu encontro com o ex-presidente no escritório do ex-ministro Nelson Jobim é tão surpreendente e explosivo que torna supérfluos todos os expedientes e recursos dramatizadores usados pelo semanário.
Gilmar Mendes revela uma memória prodigiosa, as frases de Lula que registrou e repassou aos repórteres de Veja indispõem o ex-presidente com três ministros da suprema corte (Joaquim Barbosa, Carmen Lúcia e Ricardo Lewandowski) e um ex-ministro também chefe da Comissão de Ética Pública da Presidência (Sepúlveda Pertence). Adicionadas à tentativa de coagir moralmente o interlocutor Gilmar Mendes, também ministro do STF, constituem inédito e inaudito aperto no Judiciário. Mesmo que Lula, sem qualquer mandato ou cargo político, seja livre para dizer o que pensa.

Reportagem, reportagem
Ouvido por Veja, o anfitrião Nelson Jobim confirmou o encontro e acrescentou que as partes da conversa que presenciou “foram em tom amigável”. Isso não está em questão. Gilmar Mendes procurou ser mais preciso ao classificá-la como “pouco republicana”, segundo o experimentado repórter político Jorge Bastos Moreno na edição do Globo de segunda-feira, 27/5 (ver “Lula e Gilmar Mendes: conversa errada, no local errado, com pessoa errada”).
Àquela altura, de acordo o mesmo repórter, Gilmar Mendes teria “tirado a toga” (isto é, soltado a franga) ao destacar o papel do araponga Dadá (o ex-sargento da Aeronáutica Idalberto Martins de Araujo, braço direito de Carlos Cachoeira) na operação Satiagraha.
Se trabalhasse suas matérias com um pouco mais de cuidado, Veja teria oferecido uma versão mais consistente, mais saborosa e até mais trepidante do encontro de bambas. Se não estivesse tão aflita e afoita em colocar o mensalão nas manchetes antes de iniciado o julgamento, teria refletido que um ex-presidente da República tem o direito de dizer o que bem entende. Na hora em que desejar. Não tem poderes, tampouco limitações.
O bom jornalismo tem limitações. Parafraseando Gertrude Stein e suas rosas, “reportagem é reportagem, é reportagem, é reportagem”.