quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Aniversário de Alberto Dines e destaques da semana

Confira abaixo a homenagem que a equipe do Observatório da Imprensa e companheiros da mídia fizeram ao nosso apresentador Alberto Dines pelos 80 anos de vida e 60 de uma brilhante carreira!

E aqui você pode ver os comentários de Dines sobre os principais assunto da última semana.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Entrevista com Rodrigo Pimentel


O consultor de segurança  Rodrigo Pimentel foi entrevistado pelo Observatório da Imprensa para o programa de hoje.
O ex-capitão do BOPE e atual comentarista de segurança analisou o caso Eloá, criticando a cobertura dada pela mídia e a forma como se deu a ação policial.
Ao falar sobre Sônia Abrão, foi incisivo. Para Rodrigo, a apresentadora foi ingênua, mas prejudicou a operação só na intenção do furo, de "conversar com o bandido da vez".
Mesmo concordando que a cobertura dada pela mídia é muitas vezes prejudicial, o ex-capitão defende que a mudança não deve vir através de uma lei ou de uma imposição, mas sim de uma autorregulamentação, partindo da consciência de cada jornalista. Confira!
E você? Acha que deveria ou não haver uma lei que controlasse esse tipo de cobertura?
Não deixe de enviar seu comentário, ele pode ir ao ar no programa de hoje!


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Entrevista com Alessandro Molon

A cobertura feita pela mídia brasileira no sequestro terminado em morte da jovem Eloá Pimentel é o tema do próximo Observatório, amanhã, 22 horas.
Além disso porém, o programa abordará outra questão, que muito tem a ver com o caso.
Uma comissão de juristas que participa da reforma do código penal encaminhou proposta na qual criminosos, que tenham sofridos com os "abusos" da mídia, possam ter uma redução de até um sexto de sua pena, caso sejam condenados.
Mesmo ainda tendo um longo caminho pela frente antes de ser aprovada, a proposta já gera muito debate e o Observatório não podia ficar de fora.
Para tratar do tema entrevistamos, entre outros, o deputado Alessandro Molon. No vídeo exclusivo que você pode conferir aqui, ele considera a idéia "completamente fora de lugar".
Para o deputado, a cobertura e o crime em si devem ser analisados separadamente. Esse tipo de redução seria prejudicial inclusive ao direito de informação, já que a mídia se veria constantemente com medo de superexpor o criminoso.


E você? Concorda com o deputado? Mande sua opinião e faça parte do debate!

Convidados confirmados para debater Caso Eloá

O Observatório da Imprensa estará ao vivo amanhã, a partir das 22h, na TV Brasil, debatendo a cobertura da imprensa no Caso Eloá e no julgamento e condenação de Lindemberg Alves Faria.
Tudo começou em 13 de outubro de 2008, quando Lindemberg, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, 15, no bairro de Jardim Santo André, em Santo André, grande São Paulo. Após mais de 100 horas, policiais do GATE e da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo explodiram a porta sob a justificativa de terem ouvido um disparo de arma de fogo no interior do apartamento e entraram em luta corporal com Lindemberg. A adolescente Nayara, outra vítima mantida como refém, deixou o apartamento andando, ferida com um tiro no rosto, enquanto Eloá, carregada em uma maca, foi levada inconsciente para o Centro Hospitalar de Santo André, onde viria a falecer.
Durante os dias de aprisionamento, meios de comunicação entraram em contato com sequestrador e vítimas, o que, para muitos, criou uma ‘espetacularização’ do crime. O fato mais conhecido foi a entrevista feita pela apresentadora Sônia Abrão, em seu programa na RedeTV, A Tarde é Sua.
Teremos três convidados para discutir o assunto. No Rio de Janeiro, a professora de Jornalismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Sylvia Moretzsohn, é quem marca presença. Já em São Paulo, a procuradora do Estado, Luiza Eluf, e o comentarista de segurança da Rede Record, Renato Lombardi, estão confirmados. Não percam!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A mídia influenciou no desfecho do caso Eloá?

Durante o julgamento de Lindemberg Alves, os jornalistas Rodrigo Hidalgo e Márcio Campos da TV Bandeirantes afirmaram não acreditar que a imprensa tenha exercido qualquer tipo de pressão sobre o assassino da jovem Eloá. Ele refutaram a tese da defesa de que a presença massiva da mídia tenha contribuido para o desfecho trágico do caso.
Em entrevista ao Observatório da Imprensa, o professor de comunicação Muniz Sodré afirma que "a televisão interfere na vida real".
Fazendo com que o sujeito passe a agir para um público, ela cria um mundo virtual e impossibilita o julgamento da pessoa no ambiente real.
E você? O que acha?
Envie aqui seu comentário, ele pode ser discutido ao vivo em nosso próximo programa!
  

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Muniz Sodré comenta o caso Eloá

O Observatório da próxima terça-feira irá debater a cobertura dada pela mídia no caso do sequestro e morte da jovem Eloá.
Para comentar o assunto entrevistamos o professor e pesquisador Muniz Sodré, considerado uma das maiores autoridades em estudos de comunicação do país.

Confira aqui um trecho dessa entevista.



sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

De Olho no Passado - "Assassinato do redator do Brasil Aflito"

O quadro De Olho no Passado que foi ao ar no Observatório da Imprensa da última terça-feira, dia 14/02/2012, pela TV Brasil, já está disponível para visualização na internet. Você pode assistí-lo clicando em "De Olho no Passado", na barra do menu, ou aqui.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O caso Eloá e os excessos da mídia


Pouco mais de três anos após a morte da jovem Eloá, o caso foi a julgamento e, além do assassino Lindemberg Fernandes, a imprensa também esteve no banco dos réus.
A estratégia de defesa do rapaz foi dividir a culpa com a polícia e com a mídia, que durante os 5 dias do cativeiro, dedicou uma ampla cobertura ao caso.
O argumento da defesa era que a imprensa, ao dar notoriedade ao sequestrador, ajudou a prolongar o episódio. No apartamento, ele tinha acesso às notícias.
Das 14 testemunhas convocadas pela advogada de Lindemberg, 6 eram jornalistas. Imagens veiculadas em programas de TV sobre o caso foram exibidas para os juízes.
O julgamento reabriu uma ferida que tinha sido exposta na época do sequestro. Depois da morte da jovem, muito se discutiu sobre a cobertura da mídia e seus excessos, como entrevistas com o sequestrador, ao vivo.
O Observatório não poderia deixar de debater a linha de defesa de Lindemberg e analisar a postura de nossa imprensa.
Houve sensacionalismo ou só jornalismo? Até que ponto a ação da mídia pode ter influenciado no desfecho do caso? Como determinar limites? Essas situações podem fazer com que nossa imprensa mude sua postura em casos futuros ou a espetacularização da violência prevalecerá sobre o bom senso?
Também discutiremos um ponto importante que vem sendo debatido na comissão especial de reforma do Código Penal no Senado e que tem a ver com grandes coberturas de crimes como a do caso Eloá. A proposta é de que condenados que tenham sofrido “violação dos direitos do nome e da imagem pelo abuso degradante dos meios de comunicação social” possam ter uma redução de até um sexto da pena.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Destaques da Semana

No vídeo abaixo, as principais notícias da última semana selecionadas e comentadas por Alberto Dines.



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O caso STF x CNJ

O Observatório da Imprensa volta hoje, às 22 horas, à tela da TV Brasil com um programa abordando as denúncias envolvendo magistrados e funcionários do Judiciário. Então, nada melhor do que entendermos um pouco melhor essa disputa nos tribunais.
Criado para investigar as irregularidades cometidas por juízes brasileiros, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ficou estagnado em dezembro de 2011 graças a uma liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio Melo. O CNJ só poderia atuar em casos de omissão de órgãos.
A decisão esvaziava a crise instaurada entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o CNJ, cujos membros vinham trocando, publicamente e nos bastidores, farpas. A tensão entre ambos os órgãos começou em setembro, quando a corregedora do conselho, ministra Eliana Calmos, protestando contra o risco de esvaziamento do CNJ, acusou de haver “bandidos escondidos atrás da toga”. O presidente do STF, Cezar Peluzo, não gostou, e a crise estava insaturada.
O Observatório, inclusive, nessa ocasião, fez um programa promovendo o debate sobre o assunto, ao qual você pode assistir no seguinte link: http://tvbrasil.org.br/observatoriodaimprensa/cme/111004_613.htm
A polêmica parece perto de ser resolvida. No último dia 2, em votação apertada, o STF manteve a autonomia do CNJ para a investigação de magistrados. No entanto, ainda não concluiu julgamento sobre as prerrogativas do órgão.
A seguir, alguns artigos sobre o tema veiculados no Observatório da Imprensa:
Luciano Martins Costa:

Ricardo Kotscho:

Alberto Dines:

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Eliane Cantanhêde comenta as denúncias no Judiciário


No caso das denúncias de corrupção no judiciário nenhum homem se destacou mais do que a ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ. Em uma declaração de setembro do ano passado ela foi a primeira a denunciar os "bandidos de toga" e confrontar assim o próprio STF.

O Observatório não podia então, deixar de trazer uma opinião feminina sobre o assunto. Eliane Cantanhêde, colunista da Folha de S. Paulo em Brasília e jornalista com currículo para lá de respeitável concedeu entrevista ao programa, analisando os detalhes do caso.

Ela considera que, enquanto o Legislativo e o Executivo ficaram cada vez mais transparentes, o Judiciário continua como a grande caixa preta hoje no Brasil.

No CNJ a jornalista reconhece um instrumento fundamental para a fiscalização dos tribunais, que impede uma desigualdade entre os três Poderes. Os juízes também devem ser julgados.


Confira um trecho da entrevista e não deixe de escrever sua opinião sobre o assunto!



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Ricardo Gandour comenta decisão do STF sobre CNJ

O jornalista Ricardo Gandour cedeu entrevista ao Observatório da Imprensa comentando o tema do programa de terça-feira: denúncias envolvendo magistrados e funcionários do Judiciário. Para ele, a vitória do Conselho Nacional de Justiça esta semana, quando teve reconhecida no Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) sua competência concorrente para investigar magistrados, é boa para a imprensa. No entanto, isso não pode servir para acomodar os jornalistas quanto ao dever de investigar, ou seja, não deve acabar com a autonomia da imprensa no processo de investigação.

Veja um trecho da entrevista aqui. 

Formado em jornalismo pela Cásper Líbero, Ricardo Gandour é diretor de conteúdo do Grupo Estado, além de diretor do comitê de relações internacionais da Associação Nacional de Jornais (ANJ), e tem passagens pela Folha de S. Paulo, onde foi repórter, redator, editor-assistente, editor e diretor-fundador da editora Publifolha, Editora Globo – na qual foi diretor de publicações e da unidade de negócios da Época – e Diário de S. Paulo – onde trabalhou como editor responsável. Gandou ainda foi professor da própria Cásper Líbero e professor-palestrante no Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA-USP.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Denúncias no Judiciário

O Observatório da Imprensa volta ao vivo na próxima terça-feira, dia 14 de fevereiro de 2012 debatendo as denúncias envolvendo magistrados e funcionários do Judiciário.
A crise começou há pelo menos dois anos, mas o assunto se intensificou nos últimos meses com a divulgação do levantamento feito pelo Coaf, Conselho de Controle de Atividades Financeiras, do Ministério da Fazenda. O
órgão apurou que magistrados e servidores movimentaram entre 2000 e 2010, 856 milhões de reais em operações consideradas “atípicas”. Os números são surpreendentes e englobaram 216 mil pessoas entre servidores e juízes. E também serviu de base para a varredura determinada pelo Conselho Nacional de Justiça em 22 tribunais do país. Foram descobertas irregularidades em vários níveis envolvendo juízes e funcionários.
Enquanto a mídia aprofundava o assunto, a Justiça, através de liminares, tentava impedir a investigação, alegando sigilo.

Para discutir o assunto serão três os convidados do programa:
- Wadih Damous,presidente da OAB do Rio de Janeiro.
- Wálter Maierovitch, jurista, professor e colunista na revista "Carta Capital"
- Cláudio Weber Abramo, diretor executivo da Transparência Brasil


A conversa promete!